Na condição de Educador, eu não sou neutro nem sabão de glicerina! Não fico em cima do muro! E não ensino Educandas/os a ficarem em cima do muro tucaneando e defecando em cima do povo! Existo para ser estrela na coletividade da constelação! não para brilhar sozinho...&&&
Se você diz ser meu amigo e não respeita e não defende os amigos e as amigas de nosso contexto de vivência comum e até usa de trairismo contra eles e elas, então não pode dizer ser meu amigo também!
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A Mãe Natureza é perfeita e devolve com juro e correção monetária tudo o que fazemos para ela. Então, destruamos os fundos de vale, ocupemos as fontes e as margens dos rios e quando virem as chuvas nossas casas ficarão no meio das águas...
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As leis são boas para organizar as ações humanas nas sociedades... Mas existem leis que são imorais porque estão em defesa e a serviço de grupos dominantes. Assim o princípio da propriedade privada e as correspondentes leis legitimam a condição de poucos que se apropriam de muito e não se importa com os muitos que sobrevivam sem nada! Isto é, uma vez garantido o direito à propriedade, os outros direitos como à vida, à igualdade de condições, à dignidade humana... não importam!
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Academia, Ciência e Transformação: Tenho tido a desdita, por um lado, de participar de eventos em minha Área de Ciências Humanas e ficar indignado ao ver como cientistas fazem festa ao contemplarem seus próprios umbigos... Regozijam-se com suas pífias conquistas. Suas abordagens, mormente, são "um texto sem fim". Mas é-lhes suficiente para comemorarem, colocarem-se louros, exaltarem-se entre si e publicisarem seus feitos! Por outro lado admiro minha capacidade de respeito e paciência em ver e ouvir as grandes conquistas e suas construções maravilhosas, que não levam a lugar nenhum, a não ser deixar tudo como dantes sem uma proposta de pelo menos provocar as consciências, desacomodar e levar à reação ante a barbárie que se instalou secularmente e à qual as academias são subservientes e inúteis! Embaso minha observação em Marx: "Até agora os filósofos se preocuparam em interpretar o mundo, mas é preciso transformar o mundo!" Mas na Academia (pelo menos na local que conheço e tenho, por vezes, a infelicidade de participar) os professores querem ficar sossegados, sem terem que confrontarem-se com as contradições e a necessidade de mudanças profundas.
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Ser e Poder: existe uma tremenda dificuldade entre o que somos e o poder de que podemos ser investidos para servir aos propósitos de organizar a vida em sociedade. O que acontece comumente é que quem ocupa estes espaços não tem preparação nem senso crítico para exercer as funções a contento. E acresça-se a isto mais um probleminha básico: os caras têm consciência ingênua, servem de marionetes em mãos de espertinhos, de cínicos... ou, por outro lado, servem exatamente aos propósitos de governos autoritários, prepotentes, antidemocráticos, abusados... E muitas vezes estes "servidores" não entendem a nossa língua porque nem a língua da burguesia e suas instituições como a Democracia é de seu conhecimento. Oxalá pelo menos soubessem o que é Democracia! Mas sucede que ou "amarramos cachorro com linguiça" ou "colocamos a raposa para cuidar do galinheiro"! Quem tem olhos para ver veja!!!
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Perguntasde um Educador que lê (pensa, analisa):
1) De que lado deve estar um/a Trabalhador/a quando ocupa um cargo público (respeitadas as questões da legalidade), considerando que as condições trabalhistas por si só são injustas? Ou estou de um lado ou estou de outro! Ou a ideologia que pauta minha vida respeita a Vida do Povo, ou é a ideologia que está a serviço de quem engana, domina e explora o Povo! Estou junto com meus/minhas companheiros/as, ou estou “em cima do muro! Difícil! Jesus Cristo já dizia: “Ninguém pode servir a dois senhores...”.
2) O que é ser “petesada” (forma como foi chamado um grupo de Educadoras que participavam em uma reunião de Trabalho referente ao Plano Municipal de Educação...)?
3) Ter uma filiação partidária é algo um tanto complicado! Mas escolher uma agremiação partidária que represente os interesses populares e procure caminhar junto com o Povo (não apenas o usando eleitoralmente e “como massa de manobra”!) é uma virtude muito louvável! Aliás, é no mínimo uma questão de coerência com a minha (ou nossa) condição de Trabalhadores/as!
4) Ou se é verdadeiro, ou se dá o tapa e esconde a mão! Em meu compromisso público eu tenho uma postura coerente com minha classe, a classe trabalhadora? E defender a ‘verdade’ é relativo... “Verdade” de quem, de que projeto, de que interesses, de que ética, de que Moral, de que Lei?
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