sexta-feira, 3 de julho de 2020

A ÂNSIA PELO PODER


 Estive observando o campo em disputa e fiz algumas considerações, há tempos, sobre a ÂNSIA PELO PODER.


Pelo Poder, NÃO o poder político, que significa organização, discussão, trabalho, luta pela "pólis", pelo bem comum, pela, pelo coletivo, mas o poder de apenas ocupar um cargo eletivo, tem cidadãos que fazem qualquer negócio!

Pelo poder, NÃO o poder da doação, da dedicação, da honestidade, da transparência, o poder de transformar o mundo à nossa volta, mas pelo poder de visualizar ganhos a partir daquilo que deveria servir a todos/as, tem cidadãos que mentem, enganam, trapaçam, pressionam!

Pelo poder, NÃO o poder da Justiça, da Equidade, da Solidariedade, da Felicidade, do Pão, da Renda Digna..., mas o poder de auferir ganhos, vantagens e benefícios pessoais tem cidadãos que se contradizem, dizem hoje uma coisa e daqui a pouco dizem outra, agora afirmam um princípio logo mais o renegam!

Pelo poder, NÃO o poder que realmente "emana do povo e em seu nome é exercido", pois o povo, especialmente o povo pobre, miserável e trabalhadores/as em geral, são considerados incompetentes, incapazes, cegos, surdos, sem visão, indignos, desprezíveis, escória... e devem permanecer em seus guetos, "sofrendo" a ação da caridade e dos favores e das migalhas que caem da mesa das elites, pois afinal, estes têm que ser acalmados com um mínimo a fim de sobreviverem, não se revoltarem e continuarem como subalternos, sabugos... explorados pelos poderosos! É assim, porque tem cidadãos que acreditam apenas e tão somente no poder do dinheiro, dos recursos econômicos, do seus status, da sua fama, de sua prepotência, de sua arrogância... ainda que nestes dias se apresentem como lobos travestidos de ovelhas, com aparência de humildade... para enganar os desavisados, os clientes, os incautos e até aqueles/as que se fazem de inocentes para também tentar tirar algum proveito, ainda que seja momentâneo e enganosamente efêmero!

É a velha prática do falsidade, do caciquismo, da corrupção, do engano, da vantagem... onde NÃO há povo, mas apenas a visualização de eleitores que sempre foram usados como massa de manobra, como escada, como trampolim... em benefício de uma minoria e em prejuízo da grande maioria! Com este quadro assim pintado jamais se pode profanar a palavra DEMOCRACIA!