segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PRÁTICAS DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS

Algumas práticas são comuns (creio) na maioria das Administrações Públicas, sejam Prefeituras, Estados e União, no que se refere às contratações de funcionários e suas remunerações. Dentre estas práticas tem o TIDE: Tempo Integral de Dedicação Exclusiva. (E eu que pensava que Tide era como se chamava o Aristides! Hahahaha...). Supõe que dentro das oito horas o Funcionário Público dedicar-se-ia apenas àquele serviço ao qual está contratado. CARGO DE COMISSÃO: o cidadão ou cidadã são convidados ou contratados para exercerem função pública sem concurso público. GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO: é um percentual (%) que o trabalhador público recebe sobre seu salário por determinados merecimentos (os quais nós reles mortais nem sempre conhecemos, mas pagamos!). Este também não é merecido por todos os Trabalhadores do serviço público. Pra se ter uma idéia mais consistente sobre a matéria basta que olhemos as PORTARIAS publicadas no Diário Oficial (do Estado e da União) e nos jornais locais.
Para se fazer justiça a todos e todas os/as trabalhadores/as Públicas ninguém deveria ser contratado a não ser mediante CONCURSO PÚBLICO. Porque dai não haveria privilégio, favorecimentos, discriminações ou prejuízos e outras práticas similares. Aliás, esta temática foi motivo de debate na última terça feira em Sessão da Câmara Municipal de Candói (04.08.09), onde os Vereadores argumentaram sobre tais práticas. Os próprios Legisladores Municipais lembraram da necessidade de se fazer o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Servidores Municipais, onde consta as condições e deveres de Trabalho e as garantias de elevação de nível salarial por formação, merecimento, tempo e outros.
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"Eu também quero tide!
Quero cargo de comissão!
Eu não quero revide!
Mas gratificação de função!"
(Popular)
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Eu não quero estas coisas, não! Sou funcionário público, Trabalhador em Educação. E não sou 'professor' por favor de ninguém, nem por politicagem, por indicação ou outras formas de calar a boca de cidadãos e cidadãs! (Na Cochinchina quando se quer acabar com alguém que não concorda com as falcatruas, com politicagens... se oferece um cargo ao sujeito ou a um ente querido seu. Pronto! "Boca calada!") Também não sou Educador por cargo de confiança ou de comissão!
Sou funcionário público primeiro porque Estudei para isto e depois porque fiz concurso público e passei! E o nosso salário e garantias profissionais são regidos por um Plano de Cargos, Carreiras e Salário dos Trabalhadores em Educação do Estado do Paraná que foi elaborado por Educadores/as! Não foi elaborado a preço de $$$ouro$$$ por nenhuma empresa iluminada! E quando é preciso vamos a luta, fazemos Congressos, Manifestações, Greves, Campanhas Salariais, Reivindicações. Não ficamos sujeitos a vontade, caprichos (ou abuso de poder) de qualquer governo que seja! Nossa carreira profissional está embasada e sujeita às Leis!

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