Conferência de Conceição Paludo - UFRS
Questão: Por que existe sem terra?
A educação formal convencional superficial: está a serviço do capital, ensina a conformidade submissa da sociedade, dos trabalhadores à sociedade de classes como natural.
A educação popular: é representada pela possibilidade da classe trabalhadora lutar pela libertação e autonomia. Alguns dos seus representantes: Makarenko, Pistrak, Paulo Freire...
Eixos fortes desta concepção desta concepção e desafios: Sempre esteve presente na organização dos trabalhadores por uma nova sociedade, pela autonomia dos sujeitos, pela construção do poder e protagonismo popular, forjada muito mais nos espaços alternativos (e não nos espaços formais).
O povo deve ser sujeito da sua história, conscientizar para organizar, rumo à construção do outro projeto histórico, a transformação da sociedade sem classes, sem desigualdade, sem exploração, que nós acreditamos ser o socialismo. Há a necessidade de consciência social do povo, atualmente jogada, substituída pelo 3º setor.
A Educação do Campo (EdoC) é apropriada pelos governos, pelas universidades e seus intelectuais... Há que reafirmar a Educação Popular como aquela que nasce do povo, entre os trabalhadores e trabalhadoras.
Conceição Paludo, 2ª pessoa da direita para a esquerda. |
Todo processo de organização, de luta, de produção, de diversificação dos alimentos, de renda, faz parte da Educação Popular e faz frente ao avassalador processo do agronegócio. As escolas dos Movimentos Sociais não podem aceitar professores urbanos sem conhecer a matriz curricular do campo.
As escolas públicas não podem se transformar em centros de assistência social para os pobres, com a função de resolver todos os problemas. O campo tem que lutar por seu reconhecimento, autonomia, por suas propostas e demandas. E o Trabalho deve ser entendido como vida e como meio de manutenção das condições de vida.
Desafio: voltar para o trabalho de base.
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