REDUÇÃO DRÁSTICA NA BASE ALIMENTAR DOS POVOS

Existem mais de 10.000 espécies de plantas comestíveis.

Os povos primitivos se alimentavam de 1.500 a 3.000 espécies.

A Agricultura antiga produzia com base em mais de 500 espécies.

A Agricultura industrial restringiu a base da nossa alimentação a 9 (nove) espécies, que são aquelas que dão mais lucro ao mercado. O trigo, arroz, milho e soja representam 85% do consumo de grãos no mundo.

Segundo Valdemar Arl¹ esta redução traz como consequências:

1. Crescente deficiência nutricional na alimentação humana.

2. Redução da biodiversidade.

3. Crescente dependência de grande corporações empresariais.

Perguntemo-nos:

Quem em sã consciência apoiaria um modelo agrícola (convencional = revolução verde = agronegócio) que visa apenas a produção para o mercado, o dinheiro e o lucro, em detrimento (ou prejuízo) do Meio Ambiente, dos Recursos Naturais, da Biodiversidade, da Saúde do Planeta, da Sustentabilidade, da Justiça, da Solidariedade, do Bem Comum, da Segurança, Soberania Alimentar, da Solidariedade, da Cultura Ancestral, do Cooperativismo, da Hospitalidade, da Vida da Mãe Terra???
Lembramos a premência de libertação deste modelo suicída e para isto emprestamos as palavras de Leonardo Boff: "Hoje não apenas os pobres devem ser libertados, mas também a Terra deve ser libertada do cativeiro de um tipo de desenvolvimento que lhe nega a dignidade, dilapida seus recursos e quebra o equilíbrio costurado em milhões de anos de trabalho cósmico"².Para aprofundar este tema CLIQUE AQUI.

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¹ Valdemar Arl é engenheiro agrônomo e educador popular, especialista em agroecologia e desenvolvimento sustentável e, administração rural, mestre em agroecologia – doutorando em agroecologia – consultor autônomo; professor no Curso de Desenvolvimento Rural Sustentável e Agroecologia da UnC/ Concórdia, SC.

valdemar@ecovida.org.br
² http://www.portoalegre.rs.gov.br/ecos/revistas/ecos11/entrev.htm