sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano Novo - por quê?!?


Novo ano...
Todo ano eu costumava desenvolver alguns "ritos" no 1º dia do ano que se iniciava. Normalmente nós Educadores passamos o ano envolvidos com a Escola, com a Educação, com as Ações Pedagógicas e nossa casa fica ao léu... Assim no dia 1º de ano eu procurava continuar desenvolvendo as lides e organizações domésticas, como limpar, plantar, cuidar, organizar, escrever, ler, conversar, relacionar-me, desejar "feliz ano novo", dentre tantas outras atividades. Era como se de forma mágica no restante do ano (335 dias) as coisas fossem se desenvolver no mesmo ritmo e tudo daria certo... Vou continuar agindo assim, mas sem a crença em um determinismo automático. 


Na passagem de ano não tínhamos os costumes rituais de roupas brancas, determinados alimentos, uso de certas cores, uso de simpatias e determinadas mandingas, refeições especiais, dentre outras. No entanto, de um lado havia a preocupação de estabelecer um paradigma exemplar para o ano... De outro não havia superstições ou práticas completamente alienadas como se fossem mágicas para mudar o curso da vida. De modo que a esta altura da vida entendo que a "passagem do ano" não é mais do que uma comemoração. Não muda absolutamente nada no rumo da existência, pois o calendário é apenas uma convenção sobre a medida do tempo, na organização do transcurso vital. 


Mas teríamos que buscar o bem estar nosso, dos nossos vizinhos, da comunidade planetária durante todos os dias do ano! Todos os dias deveríamos ter condições de respirar, apreciar..., comer, beber, vestir, ir e vir, habitar, estudar, trabalhar, nos desenvolvermos, nos organizarmos e fazermos os enfrentamentos necessários para aparar as arestas sociais, humanas e desumanas. Todos os dias do ano deveríamos buscar a felicidade (minha, tua, nossa, de todos!) e sermos felizes!


Quanto ao mais, devemos continuar com atitudes positivas, com posturas determinadas, com nossos planejamentos, com nossos esforços por superar nossos limites e contradições, com nosso Trabalho, com o cultivo de valores como a justiça, a equidade, a solidariedade, o cuidado, desenvolvendo nossas espiritualidades na relação com a transcendência e proferindo palavras de bondade e de benção a todas as pessoas possíveis... Porém devemos continuar neste esforço de crescimento e aspirações não apenas nestas "datas comemorativas", mas durante todos os dias do ano...

domingo, 18 de dezembro de 2011

"Então é natal" - Natal? O que significa isto?

Estava pensando, reavaliando, redimensionando o que havia escrito sobre o "natal" e considerei agressivo, um texto com cara de frustração... (Hehehe...).
Não vou mudar o tom do que registrara, vou tentar ser mais polido, sem no entanto mascarrar a realidade. Pois bem, a festa ou comemoração do Natal do ponto de vista cristão ou dentro do plano de Deus não tem nenhuma importância. Muito pelo contrário, o contexto da páscoa neotestamentária tem grande significado e importância simbólica para o cristianismo.

A "árvore de natal", "Papai Noel", "Menino Jesus", "presentes" são partes de uma tradição baseada na mentira. E é exatamente a mentira o que ensinamos às nossas crianças quando cultivamos tais costumes. Principalmente estes de "Menino Jesus" e de "Papai Noel"! Porque Jesus Cristo não tem nada de "menino" e "papai noel" tem mais a ver com uma bebida à base de coca (que inclusive explora por demais o Brasil e arranca os olhos de seus consumidores com uma droga que não é nem benéfica ao bolso nem à saúde).

E a festa do Natal não tem nada de cristão! Para início de conversa o nascimento de Jesus Cristo não tem nada a ver com o Natal... Tanto que ninguém sabe quando Ele nasceu. Biblicamente é possível determinar hora, dia, mês e ano que ele morreu. Entretanto o Natal poderia até ser relacionado a JC. Mas é uma festa do capital, material, venda, lucro, do comércio, do consumo e do acúmulo capitalista! É nojento e clama aos céus a hipocrisia e a injustiça de quem vive da exploração do suor alheios e ainda diz "feliz natal!" O tempo dos Trabalhadores que produzem os bens é explorado à exaustão para gerar riquezas para a meia dúzia daquele percentual que detém os meios de produção. Mas aos trabalhadores resta apenas as condições mínimas de sobrevivência! Desculpem-me os aficionados, ligados, amantes do Natal! Não pretendo destruir a nostalgia, o espírito da infância, de teofania, o clima reminiscente e romântico de cada um/a... Desculpem-me mais uma vez os adeptos desta festa! Não quero mudar a consciência de ninguém. Que cada um/a avalie, como quiser e se quiser, o que lhe é essencial, real, de valor permanente, diferentemente do que é ópio, mentira, ilusão, fetiche...

Estava em um "mercado" a observar o foco de um grupo de jovens que buscavam bebidas pesadamente alcoólicas (não que isto seja prerrogativa de natal para eles, pois se embebedam semanalmente). Sem julgá-los (pois quem sou eu miserável pecador?), mas junto com o álcool seguem-se outros exageros, inclusive a direção no trânsito colocando em risco não só suas vidas, mas de pessoas que não têm nada a ver com suas orientações, festas irresponsáveis... Eu prefiro ficar com alguns aspectos que li em um folheto publicado pela mocidade da Assembléia de Deus de Condói, o "Jornal Herdeiros da Promessa" (Edição nº 5, dez/20110), no qual eles explanam sobre o nascimento e obra de Jesus Cristo e desmistificam uma cultura que tem como base a mentira. Parabéns! E busco (dentro dos meus próprios limites) apegar-me à essência e significado da Cruz do Calvário e da ressurreição!

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. João 3:19 



Porque quem que você conhece  já está acostumado a ver
e até acha normal a sua desgraça...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar!

PERDOEM-ME O DESGOSTO! ... ESTÁ INSUPORTÁVEL!
Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. 
Para mim é questão de vida ou morte. 
Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar.
Sim, eu confesso...
Está insuportável. 
Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.


Che Guevara (Documental completo)


CHE GUEVARA DISCURSO INEDITO




sábado, 10 de dezembro de 2011

Arborização das Avenidas de Candói com Frutíferas

Tangerineira

Duas avenidas de nossa cidade estão tendo o privilégio de serem arborizadas (no canteiro central) com árvores frutíferas. Observamos que foram plantadas cítricas, pessegueiros, ameixeiras, macieiras... É uma iniciativa muito boa. Melhor ainda se for realizada  em comum acordo com a comunidade para que esta colabore  com os cuidados necessários, com a manutenção e proteção contra formigas. 

Pessegueiro

Há cerca de 13 anos o Prefeito Valtzer Donini procedeu a arborização de parte significativa das ruas de nossa cidade. Dentre as árvores colocadas ao longo dos passeios estavam dezenas de romãzeiras. Destas sobraram muito poucas que alguns moradores se empenharam em cuidar, outras foram cortadas, uma inclusive está comigo em forma de pré-bonsai (desde 2006) quando um empresário construiu um prédio e os construtores passaram o facão e jogaram um monte de tábuas em cima do toco... Vendo aquele quadro, pedi ao proprietário (logicamente que não dono da rua!) se depois de pronto o prédio as árvores continuariam ali. Ao que me respondeu que teria uma calçada. Disse-me que eu poderia pegar aquele toco. Porém a maioria das romãzeiras foi devorada pelas formigas e algumas sobrevivem a duras penas nas garras venenosas das cortadeiras. E manutenção que é necessária nunca mais!

Macieira

E agora nos anima ver tantas árvores com potencial de produzir frutos como um bom exemplo para a comunidade. Tendo em vista que tem gente que não planta nem um pé de cebola... E tem mais, pode ser que agora as formigas sejam combatidas. Periodicamente adquirimos iscas para "tratar" as cortadeiras que visitam nossas árvores, nossos jardins, nossas casas. E aguardamos que este projeto se estenda à continuação da Av. Anízio Pedro da Luz, que não tem asfalto, nem rede de esgoto... Aliás, tem muito pó, buracos, abandono completo, nem parece que somos cidadãos que atendemos nossos compromissos com os impostos pagos em dia! De nossa parte continuaremos contribuindo  ajudando na manutenção e cuidados necessários em nossos quarteirões. Que venham as árvores!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Da Bandeja ao Bonsai

Nesta postagem quero compartilhar apenas uma experiência que vai desde 
a fabricação de uma bandeja em solo-cimento até 
a acomodação de um bonsai de jabuticabeira...

Fruteira plástica que serviu como forma para a bandeja.

Formatação da bandeja à base de solo-cimento.

Processo de acabamento com resina para telhas.

Continuação...

Fruteira por umas horas...

Árvore que vai para a bandeja...

Colocação e fixação do bonsai na bandeja.
Pronto com musgo sobre o solo.

Detalhes das raízes.