terça-feira, 13 de setembro de 2011

''Enquanto nos contentarmos com o Bolsa Família, não haverá mudanças''


Entrevista especial com Maria Sarah da Silva Telles
 “Aqui, talvez, esteja o nó da questão social: apesar de quase oito anos do Programa Bolsa Família, temos a constatação pelo Censo de 2010 de uma enorme miséria, ou pessoas que vivem em extrema pobreza. A resposta é simples, mas o diagnóstico ou a solução é complexa, pois remete ao enfrentamento do tipo de desenvolvimento que estamos implementando, bem como da política econômica em curso: tudo converge para o aumento da riqueza do capital financeiro, tudo se dirige para a geração de lucros astronômicos como ‘jamais antes neste país’ conhecemos. Mas a questão social fica relegada aos mínimos sociais, à ajuda para evitar o colapso social, para que os pobres não se revoltem, permaneçam confiantes de que os governos estão atentos às suas demandas. Será que, de fato, estão?”. O questionamento é da professora Maria Sarah da Silva Telles, da PUC-Rio, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

Para ler a entrevista clique em AMAI-VOS.

6 comentários:

lucy da silva disse...

Estou de pleno acordo com a professora... sempre discordei dessas diversas bolsas q são entregues pelo governo, com interesses eleitoreiros...isto faz com os desavisados continuem votando nos candidatos "bonzinhos" q naum tem o mínimo interesse real de resolver os problemas sociais... parabéns pela postagem... vamos dar oportunidades verdadeiras ao ´povo, através da educação,da saúde e de empregos dignos...
abraços...
Lucy

SERGIO BUCCO disse...

O Programa Bolsa Família em si não está errado. Faz parte do esforço governamental de responder às 8 Metas do Milênio. Afinal, o governo federal arrecada mais de R$ 830 bilhões/ano. E o Bolsa Família consome em torno de R$ 35 bilhões /ano. O que o Brasil precisa é moralizar ao máximo o programa e, como diz a autora do artigo não "nos contentarmos com o Bolsa Família" e avançarmos no processo de desenvolvimento da cidadania de forma plena. Afinal: só o preço da CORRUPÇÃO no Brasil deverá custar R$ 51 bilhões em 2011!

Claudia Monteiro disse...

Concordo Sérgio!
Tô acompanhando as notícias do teu blog!
Abraços
Claudia

SERGIO BUCCO disse...

Obrigado, companheira pela intervenção! Grato pela força!
Qualquer governo que o fizesse deveria fazê-lo de forma organizada, transparente e que abrangesse todos/as aqueles/as que precisam, que historicamente ficaram à margem de tudo, como Educação, Moradia, Terra, Trabalho, Renda, Salário, Transporte, Lazer, dentre outros. Com certeza o Bolsa Família não vai libertar esta população da marginalidade a que foram conduzidas ao longo da História do Brasil, mas deve ser o pontapé de políticas mais abrangentes. Abjçs!

lucy da silva disse...

Políticas estas q devem começar pela moralização dos dirigentes do nosso país, pois só assim teremos políticas sérias e que realmente visarão resolver o problema dos menos favorecidos... esse pode ser o pontapé inicial mas não definitivo pq na verdade não resolvem nada... temos um país rico e em crescimento e q deve direcionar sua política no sentido de trazer todo o seu povo para uma vida mais digna...
abrçs...
Cy

SERGIO BUCCO disse...

Quem elege os corruptos é a parcela corrupta da sociedade (a começar por Candói) que troca seu voto por meia dúzia de coisinhas que passam como o vento... Esta parcela gosta de ver refletida no poder a sua desonestidade, o seu desejo de roubar, a sua prontidão em levar vantagem em tudo.
Não são necessariamente os analfabetos que votam errado, mas os miseráveis da cabeça, do estômago, da marginalidade, da falta de consciência... São aqueles/as que buscam no máximo "um emprego", sem preocupação nenhuma com um Projeto Político para o Município, o Estado ou ao País.