Há muito tempo temos ouvido falar de TRABALHO ESCRAVO em fábricas de roupas, com fachadas de "cooperativa", fábrica de montagem de peças, que já vêm cortadas, de grifes ou marcas, com sedes em grandes centros, apenas para serem costuradas em pequenas cidades. Ouvimos falar de uma "cooperativa" em um município vizinho cujo responsável mantinha as mulheres em ambiente fechado, mal arejado, em pleno verão, com cotas a serem entregues ao final de cada dia, trabalhadoras tendo que ficar em pé o dia todo para render mais e ao final da jornada ficavam com as pernas e pés estourando de inchadas, emfim, uma estrutura de trabalho em condições desumanas, verdadeira escravidão! E o salário contava-se que era uma exploração, enquanto seus feitores se locupletavam com o sacrifício das costureiras. Resumindo, trabalho em condições quase que totalmente ilegais.
É bom que atentemos para isto, uma vez que já temos "indústrias" de roupas em Candói, na forma de "cooperativas" e empresas. E estarão montando mais uma nos próximos meses, com apoio (justo) do poder público municipal. Este tipo de empresas muitas vezes estão apenas em busca do "exército de reserva" composto de pessoas que estão na cidade sem ter o que fazer ou desempregadas, prontas para serem exploradas por patrões aventureiros que, algumas vezes, com desculpa de cooperativas, montam seus negócios, mas não permitem a participação dos "associados/as" (de mentira, é lógico!) na renda da empresa, não respeitam a legislação trabalhista e nem tratam as trabalhadoras com humanidade e dignidade.
Para ver o mau exemplo de uma grife famosa entre AQUI.
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