Estava a analisar a
questão da falta de água em São Paulo e nas demais cidades do País e até no
campo. Ao mesmo tempo analisei a questão do excesso de água em algumas regiões,
especialmente nas cidades, independentes do seu porte. E acho que fui iluminado
pelo Além e concebi algumas sugestões bem práticas que acabariam de vez com os
problemas ambientais, culturais, políticos, econômicos e sociais.
Então me surgiu a ideia de que
deveríamos acabar com as pequenas propriedades familiares, as Unidades de Produção e Vida Familiar (UPVFs) camponesas, as comunidades rurais. Logo as cidades
ficariam cheias de gente. Inchadas com muitas pessoas sem nenhuma qualificação
profissional, a não ser servir como exército de reserva e mão de obra barata
para serviços básicos braçais, quando estes houvessem!
E, consequentemente, as novas populações
urbanas, não dispondo de recursos financeiros para adquirir terrenos em locais
adequados e para construir suas casas, fariam ocupações em quaisquer locais que
aparentassem estar disponíveis. E surgiriam as construções nas encostas de
morros, que depois iriam desmoronar, começando por pequenas erosões,
encarregadas de assorear as mananciais de água, até acabar levando tudo, casas,
bens, carros e até vidas para dentro de vales, fontes e rios!
Também surgiriam construções às margens
dos rios e até dentro, em forma de palafitas. E quando houvesse enchentes tanto
as encostas desceriam morro a baixo, quanto os rios ficariam cheios,
transbordariam para além dos seus leitos normais, qual um braço de mar, cobririam
e carregariam tudo para as suas águas.
Outra saída seria acabar com todas as
áreas de proteção permanente, as matas ciliares, desmatar as reservas florestais e ocupar tudo com
agricultura, de preferência com a monocultura, com tecnologias de ponta, a transgenia, o sistema químico veneneiro. Acabar
e aterrar todas as fontes, lagos e pequenos rios que não fossem do interesse
dos grandes proprietários rurais!
E para finalizar este rol de... ideias, quero
relembrar que a obra ficaria completa se fossem incentivados o descarte de
lixo, de esgoto doméstico e esgoto de indústrias diretamente para dentro dos
mananciais, tanto no campo quanto no meio urbano.
Pronto! Estariam resolvidas
todas as questões referentes a água de menos e água de mais! Bastaria esvaziar de
gente o campo! E fazer esta gente ocupar as encostas dos morros, vales dos rios e até os
próprios rios urbanos! E esperar! Como num passe de mágica não apenas os problemas
ambientais, de enchentes, mortes, desabrigados, prejuízos, fome, dentre outros,
seriam solucionados! E as cidades deixariam de ter marginalizados, desocupados,
organizações criminosas, violência, assaltos e mortes! Seria o paraíso...
Afinal, por que respeitar, ajudar, cuidar, proteger, recuperar a Natureza? Ela
é perfeita em si mesma! Não depende dos seres humanos para existir!!!
Sergio Bucco
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