terça-feira, 1 de outubro de 2024

OS BENEFÍCIOS DAS ÁRVORES E A EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL


Em todos os lugares, nas casas, nas ruas, na Agricultura, nas lavouras, nas pastagens, nas fontes, nos lagos, nos rios, nos parques, nas praças, ao Meio Ambiente, à Natureza, aos Reinos  Mineral,  Vegetal e Animal as árvores trazem inumeráveis benefícios. As árvores isoladamente,  nos logradouros públicos e/ou no seu conjunto, nas florestas trazem uma gama de benefícios. De acordo com o sítio Sustentarqui¹ ( nas cidades): 

– Absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio

– Aumentam a biodiversidade

– Diminuem os efeitos das ilhas de calor urbano

– Absorvem a água da chuva, diminuindo os riscos de enchentes

– Embelezam a cidade

– Oferecem sombra e diminuem a temperatura das cidades

– Diminuem a poluição sonora das cidades

– Diminuem a poluição, pois ajudam a filtram o ar

– Diminuem o nível de estresse das pessoas

– Enfim, melhoram a qualidade do ar das cidades e a qualidade de vida das pessoas


          Eu acrescentaria que  as folhas produzem a serrapilheira à semelhança da floresta, que produz cobertura de solo e solo fértil  num momento em que a terra está a galope num processo  de degradação caótica. 

        De modo semelhante,  no campo, a presença das árvores, a partir da visão da Agroecologia, da Permacultura, da Biodinâmica,  da Agricultura Natural, tem um impacto altamente positivo!  Não é mais possível compreender as inúmeras atividades do campo, de acordo com as inúmeras experiências e à confirmação científica,  entender a Agricultura bem como  a Pecuária, praticados em solos desnudos, desertificados, verdadeiros cadáveres, que produzem alimentos com baixíssima qualidade nutricional e em termos de saudabilidade, às custas de adubos químicos e veneneira.

 

        Nos meus 65 anos de vida, especialmente nos 41 anos que trabalhei na Educação, juntamente com prestigiosas/os companheir@s, como Professor@s Lídia Sikora, Idalina Pícolo, Argemiro, Carlos Alberto Freitas, Eroni  Ferreira, Marilena Vigo, Itamara C. Forquim, Maristela M. Kítor, Marco Antonio Silva, Luciane Bertol, César Érico Moraes, Rosângela Moraes, Rosemeri Ruppel Stadler, Nilson Scramocin, dentre outr@s, quando participamos ou desenvolvemos inúmeras campanhas de Educação Socioambiental, através das nossas Áreas científicas ou coletivamente,  como no Dia da Árvore,  no Dia do Rio e em outras datas, e sempre trabalhamos campanhas pela arborização desde a Escola, do seu entorno,  das Comunidades. Centramos nossos esforços na questão dos resíduos sólidos (vulgo LIXO orgânico, reciclável e rejeitos), sua organização, seu acondicionamento e destinos finais, quando procuramos definir as responsabilidades dos fabricantes, do comércio,  das empresas e dos cidadãos, das cidadãs. Trabalhamos seguidas vezes sobre a questão dos venenos ( AGROTÓXICOS etc.) no solo, nas águas,  no ar, nos alimentos.
          
   

      A Escola, de modo generalizado,  tem seus prédios construídos de um jeito muito concentrado. Muitas vezes chamei de 'confinamento humano', outras pessoas chamaram de prisão,  dentre outros qualificativos. Daí que, além de muito concreto,  o solo é impermeabilizado com pisos. E este quadro concentra muito calor do sol, fazendo com que Professoras/es, Alunas/os e Trabalhadores/as da Educação em geral fiquem em uma verdadeira fornalha,
 obrigando as pessoas ficarem sufocadas, ou a Escola ter que investir em ar condicionado, fazendo com que aumente os gastos com tecnologias e energia elétrica. Mas se o espaço escolar é bem arborizado pode contar com espaços sombreados e um ar bem mais ameno, agradável. E se torna também espaço que dá o exemplo de vida com qualidade. Afinal,  a Escola precisa ser um exemplo prático pra além das teorias mortas! E enquanto "as palavras podem comover, os exemplos arrastam".





 

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