UMA SEITA 'NATIVA'

 

Como tantas outras têm surgido, em diferentes lugares, ao longo de mais de dois mil anos de História, seguidamente pessoas criam organizações supostamente cristãs,  umas movidas por retornar aos ensinamentos originais de Jesus Cristo,  outras movidas pelo estômago, ou impulsionadas por orgulho (soberba) ou vaidade, quiçá movidas pela mistura  (salada) de todas estas motivações. Semelhantemente um segmento não fugiu à regra em Candói/PR. De antemão deixo claro de que a princípio não temos nada contra tal grupo "cristão" (e possivelmente quase nada a favor) até que, inclusive, meu nome foi utilizado de forma pública, durante algum "culto" e/ou em conversas com algumas pessoas, para ilustrar determinado tema, a meu ver totalmente irregular, porque eu, que nunca desrespeitei tal segmento, não tenho nada a ver com ele, nunca me coloquei "como referência" alguma,  e se não ajudei pelo menos não atrapalhei. E recebi relatos de que  pessoas foram inquiridas, diversas vezes, a respeito da minha pessoa (e de outras também), buscando alguma coisa que desabonasse meu nome e minha História. Eu não sou nada bom! Sou cheio de limitações, falhas e pecados. Não precisa nem procurar para encontrar defeitos, vícios e muitos erros em minha vida e em minha caminhada. AGORA, até onde sei esta seita não é um tribunal para investigar minha vida (ou de quem quer que seja), para fazer um julgamento e estabelecer uma condenação. Entendi que seria um projeto de igreja fora da institucionalização, "fora do sistema". ENTRETANTO, seu comportamento tem se revelado muito pior que muitos sistemas religiosos espalhados por aí! 

Diante disto tudo relembro que quando, de forma transparente, participei uma vez por semana, durante cerca de dois meses, para conhecer a "obra", o fiz de forma respeitosa. E, se falei algo, o fiz pessoalmente, sempre de forma educada. No primeiro encontro, em particular com a liderança, fui cobrado por ter falado que seu líder era um fanático. Ao que retorqui que ouvi dizer e, por isso, estava lá para conhecer o trabalho, presumivelmente, cristão. Até então, uma vez cumprida minha Tarefa, me afastei e nunca me referi ao grupo, à seita, de forma negativa. 

ATÉ QUE, SENÃO QUANDO, nós percebemos o contexto decorrente por parte de alguns entes queridos nossos, que participavam naquele local, que começaram demonstrar atitudes de completa arrogância, proprietários da verdade, carregados de intolerância, prepotência, radicalismo, fundamentalismo religioso cego, desprezo pelos entes queridos (familiares), isolamento, exclusivismo, negação de diálogo, lavagem cerebral, negação da ciência, atitude semelhante a cárcere privado, cultivo de mágoas, ódio, sequestro das mentes e da racionalidade,  proibição de seus membros usarem redes digitais (vulgo redes sociais)... e até mentira para não terem contato com a outra parte da Família. Mesmo diante deste quadro desenhado, mantivemos nosso respeito, em oração, nos esforçando para superar esta contradição demonstrada diante de Jesus Cristo e do Evangelho. Têm aparência de piedade... PONTO! Servir a Jesus de Nazaré tem um bom perfume, uma fragrância, que  atrai os semelhantes e quebranta, em Amor, as pessoas distantes. "Para o  bom entendedor meia palavra basta!"

Fonte da imagem: https://www.bbc.com/portuguese/geral-58953563