Quem disse que não está tendo
aula? Está tendo aula sim! Aula fora das quatro paredes da sala. Aula nas ruas.
Aula de cidadania. Alguns vão à luta, vão pra rua, dando a cara a tapa,
correndo riscos de represálias, de perseguições. Outros fazem como avestruz que
"enterra a cabeça no chão". Esperam para a cada quatro anos ver qual
grupo político está mais forte, qual tem mais dinheiro pra "tacar na
política", para aí tentar um acordo com esse grupo (apoio em troca de
cargo, por exemplo), sem se importar quem seja que vai ocupar o poder.
Os
primeiros conseguem mudanças permanentes, significativas, mudam as situações de
injustiça, beneficiando não um ou dois indivíduos, mas a coletividade.
Foi assim com o movimento
abolicionista que culminou com a libertação dos escravizados no Brasil. Foi
assim com o movimento liderado por Mahatma Gandhi pela libertação da Índia. Foi
assim com o movimento negro liderado por Martin Luther King nos EUA. Foi assim
com o movimento contra o regime do Apartheid, na África do Sul, liderado por
Nelson Mandela. Isso, só pra citar os mais famosos.
Já, os da segunda opção, buscam
mudanças individuais, mesquinhas, egoístas, que não trazem nada de positivo pra
sociedade pois, pelo contrário, a permanência da situação lhes é vantajosa pois
de quatro em quatro anos surgem as oportunidades dos acordos na surdina.
PARABÉNS PROFESSORES PELA CORAGEM
E PELO COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO. PELO EXEMPLO DADO À POPULAÇÃO! Eu gostaria
muito de ter estado aí pra fazer parte desse momento histórico.
Por ALIANDRO MENDES DE OLIVEIRA (Historiador e Acadêmico em
Direito).
Um comentário:
Caro Aliandro
O Beto Pinóqui em entrevista à TV BRASIL chamou nossa GREVE de grevinha. É um almofadinha vaidoso! Asqueroso...
Parabéns pelo belo e bem elaborado texto!!! Abç!
Sergio Bucco
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