"Em defesa do consumidor, que tem o direito de conhecer aquilo que compra e come, o Greenpeace travou e venceu uma batalha com gigantes.
O Greenpeace passou três anos em meio a investigações e protestos, lidando com empresas poderosas do setor alimentício Bunge e Cargill, além de redes de supermercados. Não foi fácil, mas faríamos tudo de novo: no final, o brasileiro ganhou mais honestidade e transparência no carrinho de compras.
A história começa em 2003. Naquele ano, o governo Lula aprovou a Lei de Rotulagem, que determinava que alimentos que contivessem a partir de 1% de transgênicos entre seus ingredientes seriam obrigados a apresentar claramente essa informação na embalagem. Só que a lei era letra morta: nenhuma empresa queria assumir publicamente que usava matéria-prima transgênica em seus produtos. Era como se, de repente, todos os alimentos fossem seguros.
Esse "milagre" dos alimentos pseudolivres de transgênicos não passou despercebido pelo Greenpeace. Desconfiávamos que, atrás de embalagens bonitas e coloridas, havia organismos geneticamente modificados. O mínimo que deveria ser feito era sua correta identificação, para que o consumidor pudesse escolher o que comia".
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