No dia 16 de março de 2010 estivemos em Paralização Nacional e, mais especificamente, nós Trabalhadores da Educação do Estado do Paraná. Participamos em Curitiba de uma Marcha que saiu do Colégio estadual do paraná e terminou no Centro Cívico, em frente ao palácio do Governo. Enquanto aguardávamos a Comissão de Negociação se encontrava com Secretária Evelize Arcoverde e outros, inclusive o Vice-Governador.
Em nossa pauta, constam itens, conforme retirado do sítio da APP-Sindicato:
"A aula da rede estadual de ensino do Paraná foi diferente nesta terça-feira (16). Foi de cidadania, nas ruas de Curitiba e várias cidades do Estado. Mais de seis mil educadores lotaram as ruas da capital numa passeata em defesa da educação pública de qualidade. A estimativa é de que mais de 95% dos educadores do Paraná aderiram à paralisação das aulas nesta terça-feira.
Professores e funcionários de escolas, com faixas e cartazes mostrando as reivindicações da categoria, iniciaram a concentração às 9h, na Praça Santos Andrade, de onde saíram em passeata em direção ao Palácio das Araucárias, no Centro Cívico. Na praça Santos Andrade, vários representantes de outras entidades sindicais, como CUT, Sindicato dos Professores Municipais de Curitiba, Sindicato da Saúde e dos Bancários, além de deputados se solidarizaram com a luta dos educadores paranaenses.
A presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, destacou a importância da mobilização para o fortalecimento da categoria em busca dos seus objetivos e da conquista da sua pauta de reivindicações, com destaque para a equiparação salarial e a posse dos aprovados nos últimos concursos de professores e funcionários.
Também compõem a pauta, a melhoria do atendimento a saúde e aprovação de Leis na Assembléia Legislativa que consolidem conquistas do último período. Entre estas, a Lei Estadual de Sistema de Ensino, a Lei do PDE e a Lei do Cargo de 40 horas. Os educadores do Paraná querem um aumento de 25,97%, mais a reposição inflacionária do ano, estimada, pelo Dieese em 4,31%, para equiparação com os outros servidores estaduais que ingressam no Estado com a mesma escolaridade dos educadores.
Os educadores também realizam campanha especial em defesa das condições de trabalho dos Funcionários de Escola, por mais funcionários nas escolas e direito à substituições. A manutenção da isenção do desconto previdenciário dos aposentados e pensionistas do Paraná, e a não ampliação da alíquota de contribuição 10% aos servidores públicos estaduais são ainda reivindicações da categoria.
O secretário de Imprensa da APP-Sindicato, Luiz Carlos Paixão da Rocha, lembrou que a paralisação desta terça-feira acontece em nível nacional, convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) em defesa do Piso Salarial Profissional Nacional.
Na manhã de hoje (16), representantes da CNTE reuniram-se com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para debaterem as questões relativas à aplicação do PSPN em todo país. A CNTE quer também que Haddad assuma com mais determinação a defesa da Lei do Piso.
Foi solicitada pelos dirigentes da CNTE um outro encontro para hoje, desta vez com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentar novas razões contra a ADI movida por governadores de cinco estados contra a Lei do Piso. Além disso, a CNTE ainda aguarda uma audiência com o presidente Lula para discutir questões referentes ao Piso e à Carreira dos Profissionais de Educação.
Negociação - Um comissão de negociação da APP-Sindicato entrou em reunião de negociação com o governo às 11h30min, para tratar dos pontos da pauta de reivindicação dos educadores. Até o fechamento desta matéria, às 13h a reunião não havia sido encerrada".
Para ver a matéria completa no Sítio da APP-Sindicato CLIQUE AQUI
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