sábado, 7 de setembro de 2024

CONTINUAÇÃO DO NOSSO SAF (Sistema Agroflorestal) no Recanto Lagoa da Colina



 

Enquanto a Eliane Mendes Bucco estava trabalhando com as suculentas e outras, eu investi, ontem e hj (dias 21 e 22/08 e outros dias, como nesta semana), em nosso Projeto Agrícola.
Um SAF pode começar minimamente com qualquer extensão. O nosso, compreendendo apenas a parte nova, mede 10 X 50 metros. Pode parece um espaço vazio, mas a perspectiva que dentro de alguns dias, meses estará tudo transformado.
Agora coloco uma lista de vegetais que, inicialmente, compõem o espaço: amoreira chinesa, capiaçu (para cobertura de solo), cedro, jaracatiá, mamona, pitangueira, aroeira, fruta-de-pomba, guamirim, canela-de-cutia, goiabeira, figueira, limoeiro, ingá, bananeira, açafrão, cana-de-açúcar, palmeira jerivá.
Perspectiva de cultivos: amora, guandú, margaridão, mão-de-deus, urucum (colorau), mamoeiro, abóbora, feijão, milho.
Falta nomear alguns capins, como brizante e outro que nomearei depois.














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Margarete Buco, Renato Silveira de Souza e outras 51 pessoas

DE QUE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL ESTAMOS TRATANDO?




Precisamos reforçar este questionamento: de que  "independência" estamos falando, escrevendo,  comemorando? Quem pretendeu ou ainda quer enganar quem? A independência do Brasil é ilimitada? O povo brasileiro, enquanto coletividade, é  realmente independente?
          Um dia,  há mais de 500 anos,  este território era ocupado,  era cuidado,  era integrado por povos originários, que nele superviviam com suas línguas, diferentes manifestações culturais,  coletando e caçando,  por vezes cultivando o solo. 
          Eis que, atendendo ao projeto capitalista chamado mercantilismo, o Brasil,  a América,  a África,  a Ásia sofreram,  a partir das grandes navegações marítimas,  o "pacto colonial" e a consequente exploração predatória. 
          Para atender este processo de saque,  especialmente das colônias da América (Sul/Centro/Norte) os colonizadores lançaram mão dos povos indígenas,  que resistiram o máximo à escravização e, por isso,  foram dizimados em grandes proporções.  Frustrados com os "povos da terra", as metrópoles europeias foram à África buscar pessoas de diferentes nações africanas. E os portugueses o que faziam? Em tese administravam,  no caso brasileiro, as terras invadidas, que mais tarde seriam chamada de Brasil. Portais de 300 anos predominou a exploração,  o colonialismo,  a escravidão... 
          Eis que,  ainda atendendo a evolução do sistema mercantilista,  encabeçado pelo capitalismo industrial (inglês,  francês,  alemão, holandês etc.) e atendendo os interesses das elites agrárias,  depois de suplantarem a Inconfidência Mineira,  a Conjuração Baiana, dentre outras revoltas, D. Pedro I proclamou a "Independência". Na sequência a tal Independência foi reconhecida por Portugal (que era o "dono do Brasil"), mas para isto o Estado Brasileiro teve que assumir a dívida externa de Portugal com  a Inglaterra.  Pronto! Lá  se foi a nossa Independência  econômica. A influência inglesa caiu pesadamente sobre os acordos e comércio brasileiros. Mais tarde a influência econômica ficou sob domínio do capitalismo estadunidense (EUA). Por último,  especialmente após a 2ª Guerra Mundial,  paulatinamente,  o Brasil foi sendo dominado economicamente por grandes corporações transacionais. Ultimamente este domínio está nas mãos dos rentistas, que  nada produzem através da especulação financeira bancária,  mas que tudo detêm e controlam. 
          Por volta de 2016 a 2022 este Pais, do ponto de vista político, esteve sob domínio de um segmento neofacista, que se dizia "patriota", mas fazia continência às bandeiras norte-americana e israelense. Em suma, falavam da Pátria, mas a vilipendiavam diuturnamente, desrespeitando a maioria do Povo e vendendo as riquezas nacionais para o estrangeiro a troco de quase nada, bem como minimizando os direitossociaise trabalhistas. Escrevo isto de forma muitíssima resumida.
          E a Nação Brasileira como ficou neste contexto de "independência"? Como estão os segmentos do povo, os indígenas,  os negros,  os "trabalhadores livres" (que vêm desde o Brasil colonial)? Como está a situação d@s Trabalhador@s público@s e privad@s em seus direitos minimamente humanos e democráticos, como Trabalho, Renda, Moradia  (Habitação), Alimentação,  Educação,  Segurança,  Lazer,  Felicidade? Respondidas estas questões,  o que está relativamente fácil,  podemos afirmar ou não que o Brasil é um País independente e  Soberano. 
Sergio Bucco - Professor de História,  Filosofia e Educação Ambiental e, ultimamente aposentado, sou apenas um Vovô,  Bonsaísta, Camponês Agroecologista, Antifascista, quase anônimo.