terça-feira, 30 de agosto de 2011

30 de Agosto: dia de luta e de luto!

       Realizamos nossa 23ª Paralisação e Marcha do Dia de Luta e Luto dos Educadores das Escolas Públicas do Estado do Paraná. Esta data tem servido ao longo destes anos, desde 1988, para manter acesa a memória de um ex-governador e atual senador da República, Alvaro Dias, que é garoto propaganda da Globo e que pousa de bom moço acima do bem e do mal.                
       Este,  naquele ano de 1988, em uma atitude de profundo desrespeito com os/as Educadores/as, colocou a polícia contra nós com cavalos, cacetetes, cachorros e bombas de gás lacrimogênio. Foi uma atitude totalmente impensada que lhe valeu penalidades que a sociedade paranaense lhe impôs no decorrer do tempo... 
      Apesar da chuva intermitente, o nosso dia de Paralisação e Negociação com o Governo do PR foi frutífero... Muitos pontos de nossa pauta de negociação avançaram. O Governo cede, apesar de sua plataforma de ação educacional ter como substância básica o marketing, porque na base de toda a situação de precariedade porque passa a Educação, ele sabe que estamos certos. 
     Pontos da Pauta negociada pela APP-Sindicatos:1) Fechamento de turmas; 2) Promoções e progressões;  3) Concurso 2007; 4) Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Funcionários; 5) PDE 2012; 6)Hora-atividade; 7) Saúde; 8) Eleição de diretores; 9) Cargo de 40 horas; 10) Falta do 30 de agosto.
        Para saber mais entre no sítio da APP-Sindicato.  
     Seguem algumas imagens do dia que falam por si mesmas.

Concentração e saída da Marcha rumo ao Centro Cívico.




Eu e Itamara.

Thalyta e Aliandro.



Candói...



Em frente ao Palácio das Araucárias.











Educador@s de Candói e Foz do Jordão.

Nosso fotógrafo e sua filhinha.


sábado, 27 de agosto de 2011

Janela da Memória Histórica de Candói


O dia de ontem, a semana anterior, o mês passado, o ano anterior, quinze anos atrás... constituem a História. E esta página ( Jornal da antiga Associação Comunitária para o Desenvolvimento de Candói - a ACDC, ano II, de 21/08/1996) é uma pequena mostra daqueles dias, os primeiros anos de Candói emancipado, o seu contexto histórico.

É comum ouvir pessoas reclamar dizendo: "Não dá para dizer nada, para reclamar, fazer uma crítica construtiva, porque o véio é perseguidor, marca as pessoas, prejudica", etc. Mas eu lembro que vivemos uma Democracia de Direito e de Fato. Temos leis, a começar pela nossa Carta Magna, a Constituição da República Federativa do Brasil, que nos dão a prerrogativa de vivermos novos tempos, diferentes daqueles da Ditadura Militar (1964-1984), época que inspirou a novela do SBT,  "Amor e Revolução".

De modo que partimos do princípio de que"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição" (Art 1º, § único). Encontrei um comentário sobre este princípio que afirma: "Note-se que o poder é do povo (soberania popular) que elege os seus representantes ao outorgar-lhes ou delegar-lhes um mandato parlamentar, para o Legislativo ou para o Executivo. Mas, é importante destacar que, não lhes outorgamos nenhuma procuração para espoliarem, aviltarem e saquearem ao erário em nosso nome e mentirem insolente, descarada e impunemente para toda a nação, dessarte, espezinharem a nossa cidadania e/ou a soberania popular, nos chamando a todos nós de palhaços, além de fazerem menoscaso da ética, da moral, da lei e da ordem".
(Para ler mais entre AQUI).

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A fé em Jesus não é uma religião


Postei este vídeo do Caio Fábio apenas e tão somente porque expressa a visão que tenho de Jesus Cristo e de sua obra, enquanto que muitos homens e algumas mulheres organizam, fundam, refundam sistemas religiosos, defendem suas 'doutrinas' e disputam espaços para dominar em nome Dele, mas na realidade apenas defendem seus estômagos, caprichos, interesses, ambições, as mais desmedidas!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carniceiros do Petróleo estão desesperados para cair em cima da Líbia

Os carniceiros do Petróleo, EUA, países da Europa e da Ásia, estão desesperados para cair em cima da Líbia, tão logo o Ditador Kadafi seja destituído do poder. Mais uma vez seu apoio não tem nada de humanitário, de Democracia, de gratuidade ou desinteresse. Muito pelo contrário! Pobre povo líbio... O primeiro assunto em debate é o Petróleo. Ninguém falou sobre a autodeterminação do povo líbio, de suas necessidades de organização, do processo de reconstrução de tudo que diz respeito à sua Nação, ao seu Estado,  à sua Economia, ao seu Meio ambiente... Debates sobre este tema AQUI e AQUI.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Trabalho escravo em Fábricas de Roupas

Há muito tempo temos ouvido falar de TRABALHO ESCRAVO em fábricas de roupas, com fachadas de "cooperativa", fábrica de montagem de peças, que já vêm cortadas, de grifes ou marcas, com sedes em grandes centros, apenas para serem costuradas em pequenas cidades. Ouvimos falar de uma "cooperativa" em um município vizinho cujo responsável mantinha as mulheres em ambiente fechado, mal arejado, em pleno verão, com cotas a serem entregues ao final de cada dia, trabalhadoras tendo que ficar em pé o dia todo para render mais e ao final da jornada ficavam com as pernas e pés estourando de inchadas, emfim, uma estrutura de trabalho em condições desumanas, verdadeira escravidão! E o salário contava-se que era uma exploração, enquanto seus feitores se locupletavam com o sacrifício das costureiras. Resumindo, trabalho em condições quase que totalmente ilegais. 

É bom que atentemos para isto, uma vez que já temos "indústrias" de roupas em Candói, na forma de "cooperativas" e empresas. E estarão montando mais uma nos próximos meses, com apoio (justo) do poder público municipal. Este tipo de empresas muitas vezes estão apenas em busca do "exército de reserva" composto de pessoas que estão na cidade sem ter o que fazer ou desempregadas, prontas para serem exploradas por patrões aventureiros que, algumas vezes, com desculpa de cooperativas, montam seus negócios, mas não permitem a participação dos "associados/as" (de mentira, é lógico!) na renda da empresa, não respeitam a legislação trabalhista e nem tratam as trabalhadoras com humanidade e dignidade.


Para ver o mau exemplo de uma grife famosa entre AQUI.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Jovens, Diversão, Álcool e Vida!

Fui um jovem de formação católica. Estive no seminário ("a casa do sêmen", segundo a etimologia defendida por Rubem Alves) até 21 anos de idade. Deixei por opção e "convite" aquele ambiente. Dizia-se que ex-seminaristas costumavam "voltar para o mundo" e o faziam com todas suas forças e energias. Pois bem, estando aqui na região para onde retornei como uma opção de vida e gratidão ao povo (do qual sou integrante) que me apoiou de diversas maneiras, procurei viver uma vida equilibrada, sem perder os rumos e sem ser antissocial.

Comecei a trabalhar na Educação a partir de 1982. Ficava com a família, na qual nasci, ao final do dia e aos fins de semana. Contribui com vários setores da igreja, na condição de Catequista (a convite do Pe. Vieslau Moravski), fui Ministro da Eucaristia, Ministro de Cursos de Batismo e de Casamento, contribui na Homilia (durante os Cultos Dominicais, na perspectiva da Teologia da Libertação) e na Liturgia em geral. Não estou dizendo que foi a melhor coisa que fiz nem a pior. Foi um tempo de muita experiência do qual não posso reclamar. Tive companheiros/as muito honestos/as, bem intencionados/as, que se doavam para ajudar a comunidade, seja através da Escola, seja através da Igreja. E com isto não estou procurando passar a imagem de beato, de santarrão, de perfeito... Oxalá eu fosse perfeitamente correto. Sempre convivi com minhas contradições.

Quanto ao mais, sempre que podia, participava de festinhas de aniversário ou encontros de amigos/as em suas casas, às vezes ia a alguns bailes e/ou festas das comunidades. Tive algumas namoradas. Foi um tempo muito tranquilo, apesar de às vezes estar alimentado por paixões avassaladoras! Por um ou outro motivo terminava os namoros (o que não cabe aqui justificar, apesar de que daria um tratado... hehehehe!!!) e por vezes sofria também. Até que um dia (1985) firmamos namoro eu e aquela que seria minha esposa (e é até hoje, pois ela cresceu junto comigo e teve paciência diante de minhas falhas e limitações). Entretanto tem uma coisa que não fiz, não tinha vontade nem disposição de fazê-lo, que foi tomar uma cerveja que fosse. Para ter coragem, alegria, disposição, me divertir, não precisava me alcoolizar! Iniciava a abertura de uma festinha ou de um baile, dançando, e era um dos últimos (ou o último com minha companheira) que parava para ir para casa descansar. 

Agora, tem uma coisa (coisa mesmo!) que me chama a atenção sobremaneira. Vejo jovens (moços e moças, alguns muito adolescentes) que para fazer festa têm que empinar todas! Utilizam-se dos mais variados tipos de bebidas alcoólicas. Para eles ter uma garrafa de cerveja, vodka, whisky ou coquetéis de bebida, na mão, é como se fosse o seu troféu. Passam a impressão de que é como se fosse uma energia sem a qual não seria possível se divertir. A bebida alcoólica parece ser um combustível sem o qual o corpo não funcionaria. Faço estes comentários sem nenhum falso moralismo. Penso que alguma bebida (alcoólica sim) pode ser benéfica à nossa saúde. Mas beber sem nenhum limite, a não ser o chão, é muito triste, porque significa um tremendo desgaste ao nosso corpo, que pode, de forma muito precoce, cobrar um alto preço! Além de colocar a família em alerta, cuidados, preocupações, de causar dependência,  podem colocar a própria vida e/ou a vida de outras pessoas em risco de morte, de formas as mais estúpidas possíveis (brigas, batidas, acidentes). Penso que ainda é tempo de avaliarmos a qualidade ou a precariedade do modo como nos divertirmos, o que e o quanto bebemos! 


domingo, 14 de agosto de 2011

"O veneno está na mesa"! Cheguem pra cá...



Esta é mais uma campanha que precisamos apoiar, trata-se da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que foi lançada no Dia Mundial da Saúde, dia 07 de abril de 2011, e pretende alertar que o veneno usado nos cultivos agrícolas brasileiros prejudica muito a saúde das pessoas e do meio ambiente.
De acordo com a organização da campanha, com os atuais níveis de utilização de agrotóxicos, cada brasileiro consome em média 5,2 kg de veneno por ano e o Brasil foi considerado em 2009, segundo o sindicato dos próprios produtores de defensivos agrícolas, o maior consumidor destas substâncias pelo segundo ano consecutivo. A campanha é organizada por mais de 20 entidades e movimentos sociais, que pretendem realizar atividades em todo o país para conscientizar sobre a necessidade de outro modelo de produção agrícola, sem utilização de veneno e baseado no respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente, para aí, sim, produzir alimentos verdadeiramente saudáveis. A campanha escolheu o Dia Mundial da Saúde, para lançar oficialmente as atividades. Leia mais...

O Evangelho de Jesus é simples

Se eu tiver que manifestar a minha espiritualidade, a minha fé, a minha relação com o transcendente, então eu afirmo que sou cristão, um seguidor de Jesus Cristo. Não preciso defender nenhuma bandeira cristã e nem esconder-me sob a sombra de algumas destas inúmeras denominações que pululam pelo mundo afora e negam, através de suas práticas de simonia e/ou mercenárias, Aquele que seria seu inspirador.
Não sou "religioso" e nem seguidor/defensor de alguma "religião" porque estes são produtos comerciais (quem sabe culturais) inventados e oferecidos por homens a outros homens e mulheres. Não sou também seguidor de Caio Fábio. Apenas estou utilizando a ferramenta de seus vídeos para mostrar a vida, o ensino e a simplicidade do Senhor Jesus.
Até o presente momento não apenas ouvi e vi, mas vivenciei experiências, as mais descabidas, de falácias, de shows, explorações, comércios em nome de Jesus Cristo e de sua suposta obra.
Quando as pessoas falam, comentam, criticam, desacreditam... sobre "igrejas" e sobre os supostos servos de Deus, os ministros, os pastores... em muitos casos elas têm razão de sobra para sua decepção.
O fato é que em muitas organizações eclesiásticas (e hierárquicas), em seus "templos", em suas celebrações e cultos, tem lugar para tudo e todos, e o Senhor Jesus é obrigado a ficar do lado de fora destes espaços, até porque "Deus não habita em templos feitos por mãos humanas...  (Atos 7.48-50). Ao contrário, Ele quer que nós sejamos seus "santuários(1 Coríntios 6.19).







O cristianismo é o pior inimigo do Evangelho (1/3)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crise Mundial ou Crise do Capital?


O Mundo não está em crise! Quem está em crise constantemente e de forma cíclica é o Capital e o Sistema Capitalista, pois ele não se sustenta e é insustentável! Ele não tem sustentabilidade porque é igual o coração humano, "um saco sem fundo", porque está baseado na produção ---> no consumo ---> no lucro ---> mais produção ---> mais consumo ---> mais lucro... E assim segue seu círculo vicioso indefinidamente até se arrebentar!

Não entre nessa onda de "crise"! Eu, você, nós... não estamos em crise! Continuemos nosso ritmo de Vida, de Trabalho, de Lazer, de Satisfação, de Descanso, de Espiritualidade (se este for o entendimento), de Equilíbrio, sem Consumismo, sem as correrias... Não somos Banqueiros, nem Industriais/Empresários, nem estamos nas Bolsas de Valores!

Seminário de Educação do Campo - Col. Est. da Cachoeira - Candói - PR

Como parte do Pro Jovem Saberes da Terra, o Educador Carlos Alberto Freitas (Especializando em Educação do Campo - UFPR) programou com a Comunidade Escolar do Colégio Estadual da Cachoeira um Seminário de Educação do Campo (EdoC) que tinha por objeto o processo de mudança do referido Colégio para EdoC. Na parte da manhã o seminário destinava-se às/aos Educadoras/es e autoridades municipais (dentre outras, o Alcaide Municipal e a Secretária de Educação, na abertura). Os Vereadores foram os grandes ausentes do processo de discussão. Eleitos pelo voto do Povo, não sabem o que está acontecendo nas esferas populares, organizativas e em setores de tamanha importância, como é a Educação. Este momento culminou com um belo almoço preparado nas dependências do colégio. Continuamos a segunda parte do evento, à tarde, com mães, pais e estudantes.

Neste Seminário estiveram presentes alguns Estudantes da Comunidade da Cacheira que hoje fazem cursos universitários em diversas instituições de ensino superior do PR e outras. Estavam conosco (ou pertencem a esta comunidade) Jacir, Joci (Escola Latinoamericana de Agroecologia - Lapa - PR), Sandra, Nayara (EdoC UNICENTRO - Laranjeiras do Sul - PR) e Emerson, jovem do MPA (cursando Medicina na Venezuela,  através de Convênio dos Governos brasileiro e venezuelano). Podemos afirmar que a presença de Anthony, um jovem camponês de um movimento social do Estado de Minnesota, EUA, foi muito bom ao evento. Não que sejamos personalistas ou queiramos massagear egos. É enriquecedor podermos fazer intercâmbio de experiências com camponeses de outros países, ainda mais quando este é do país simbolo do capitalismo e do imperialismo mundial. E saber que lá os camponeses sofrem os mesmos problemas que sofrem os camponeses das "colônias" pelo mundo afora, por conta das políticas do Agronegócio (em inglês 'agribusiness').


No tocante à conferência que proferimos, nos perguntamos que Concepção de Educação e que Concepção de Campo que defendemos? Se se refere à Educação Rural ---> Território do Agronegócio? Ou a Educação do Campo ---> Território da Agricultura Familiar e Camponesa


A Educação Rural é o Território do Agronegócio e é o Projeto da Morte, baseado no pacotão de tecnologias (importadas) sob controle do capital de seis empresas transnacionais, que degradam o Meio ambiente com seus processos e maquinários, com seus venenos que contaminam o solo, o ar, a água, os alimentos, os seres humanos e toda forma de vida, que ainda exclui e esvazia o campo, pois seu único objetivo é a exploração dos Trabalhadores, o lucro e o campo sem gente! É definida pelas necessidades do Mercado de Trabalho, através de adestramento reprodutivista para criar um "exército de reserva" para estar à disposição das empresas, a fim de trabalharem como empregados assalariados.   É pensada a partir do mundo urbano.   Retrata o campo a partir do olhar do capital sobre os seus sujeitos de forma estereotipada, inferiorizada e discriminada.


Enquanto que o Território da Educação do Campo é aquele do Projeto da Vida, baseado no respeito aos saberes ancestrais e desenvolvido a partir da Matriz Tecnológica e Pedagógica da Agroecologia, que respeita os seres humanos e toda a forma de vida, está baseada nas práticas saudáveis, na Justiça, na Solidariedade, na cooperação, na terra como espaço de vida e resistência, de produção material e simbólica, das  condições e manutenção da existência, de construção de identidades. Construída pelos e com os sujeitos do campo (do e no campo) na perspectiva do Mundo do Trabalho, com possibilidade de Trabalho Autônomo (por conta própria), de Trabalho Associativo e Cooperativo, Trabalho como emprego assalariado (no campo e na cidade). É pensada a partir das especificidades e do contexto do campo e de seus sujeitos. E compreende as relações campo-cidade como interdependentes e complementares. Entende a formação humana como direito dos camponeses.


O Campo da Educação do Campo é o meio  de vida dos sujeitos do campo; lugar de lutas e conflitos; com culturas próprias; que coexiste com a cidade. E configura um conceito político ao considerar as particularidades dos sujeitos e não apenas sua localização espacial e geográfica. 


Entender o campo como um modo de vida social contribui para auto-afirmar a identidade dos povos do campo, para valorizar o seu Trabalho, a sua História, o seu Jeito de Ser, os seus Conhecimentos, a sua Relação com a Natureza e como Ser da Natureza. 
 
Francieli (Assist. Social), Vítor (EdoC) e Anthony (camponês dos EUA).

À direita, Emerson (Jovem Estudante de Medicina na Venezuela).

Visão geral do Seminário.

Distribuição de "Sementes:
patrimônio dos povos a serviço da humanidade"
e que a Monsanto e Cia querem tornar propriedade
a serviço do capital.

Sergio Bucco (eu) proferindo conferência sobre Concepção de EdoC.

Continuação...

Anthony (Camponês-EUA), Emerson (Br-Venezuela),
Marciane (EdoC-NRE-Gpuava),
Vitor Moraes  (EdoC, Mestrando UNESP),
Jacir   (Acadêmico Agroecologia),
Sergio Bucco (Educador Camponês),
Carlos Alberto (Org. do Seminário de EdoC).

Educador Vitor de Moraes
(Proferindo Conferência sobre EdoC como Política Pública).

Vitor de Moraes (continuação...).

"Sementes:
patrimônio dos povos a serviço da humanidade"
(para serem distribuidas)
e que a Monsanto e Cia querem tornar propriedade
a serviço do capital.

1º plano, Enir (Educadora, aposentada) e Samuel (Jovem Educando).

Educadores e Educandos do Pro Jovem Saberes da Terra
(Organizadores do Seminário de EdoC).

Os mesmos acrescidos de Marciane e eu (conferencistas).

Diretora Elisângela do Col. Est. da Cachoeira (e filhinha).

Marciane (EdoC - NRE) proferindo conferência
sobre a Legislação que embasa a EdoC.
Nayara (Acadêmica EdoC - UNICENTRO).

Jacir (Camponês, Acadêmico de Agroecologia)
no comando do computador.





Uma bebê que participou das discussões...

Uma das 7 belas Cachoeiras que fazem jus ao nome da Comunidade...


Ao final deixamos o poema: 
Urgência de viver, urgência de ser 
(Armando Artur – poeta moçambicano)

É urgente inventar
novos atalhos
acender novos archotes
e descobrir novos horizontes.
É urgente quebrar o silêncio
abrir fendas ao tempo
e, passo a passo habitar outras noites
coalhadas de pirilampos.
É urgente içar
novos versos
escalar novas metáforas
e trazer esperanças
recalcadas pela angústia.
É urgente partir
sem medo
e sem demora
para onde nascem os sonhos
buscar novas artes
de esculpir a vida.