quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

COOPERJEANS CANDÓI - Viva a iniciativa popular!


Esta é uma iniciativa de Trabalho, Produção e Renda para diversos Trabalhadores e suas Famílias em Candói. A COOPERJEANS CANDÓI foi fundada em 02.06.2007. Teve apoio da iniciativa pública através da Câmara Municipal (que aprovou lei dizendo que a COPERJEANS CANDÓI é de 'utilidade pública') e da Prefeitura Municipal. O Prefeito anterior, Maurício Mendes de Araujo, construiu e repassou, em regime de comodato, um barracão para ser utilizado pela cooperativa de jeans. Ele é amplo, arejado e confortável.
Atualmente conta com 23 costureir@s, sendo beneficiadas 25 pessoas na totalidade. E tem uma capacidade ociosa de pelo menos mais 25 Trabalhador@s, devido à falta de máquinas de costura pois as mesmas caberiam no espaço onde está instalada. Cerca de 30 pessoas estão em processo de capacitação em um curso de costura, durante o turno da noite.
Tudo funciona dentro das normas da legalidade. Foram muitas as dificuldades. Mas como disse o Silso Pacheco (mentor de tal iniciativa), "mas nós conseguimos dar a volta por cima".A cooperativa conseguiu mais máquinas e ferramentas de manutenção. Conta com um funcionário que cuida da manutenção das máquinas, do controle de estoque, da contabilidadea segurança e das relações públicas da COPERJEANS. É o José, que se instalou ali juntamente com sua família.
Silso Pacheco destaca como é gratificante trabalhar sem visar lucro pessoal, mas visando o desenvolvimento das pessoas e da comunidade. Nós mesmos somos testemunhas do quanto Silso sonhou, pensou alto, repartiu com outras pessoas seus sonhos e projetos, até que um dia resolveu abrir as portas de sua Estofaria para tal iniciativa. Não era muito o que tinha, mas aquelas poucas máquinas se multiplicaram, o espaço se expandiu e o sonho se tornou realidade. Com isto o poder público foiu se chegando, vencendo resistências e ajudando.
Lá atrás Silso Pacheco falava de sua luta "para ver jovens fora das ruas, da droga, do crime e trabalhando". Isto é mais que real e muitas mães e pais podem testemunhar tal benefício na vidade seus meninos e meninas. E a Professora Marta (que deixou a Educação para auxiliar o companheiro na Estofaria), comunga do mesmo contentamento do marido quando se refere às conquistas do coletivo que acreditou num sonho que mostrou-se viável e foi materializado.
                                   

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

VOLTOU "A ALEGRIA DO POVO"!!!

Diante da propalada "Alegria do Povo" perguntamo-nos:

  • Que tipo de Alegria?

  • A qual Povo se refere o dito?

  • Que quantidade de Alegria?
Pense nisto! Avalie! Não entendo como eles podem chamar tudo o que fazem  ao Povo, (ou pior, deixam de fazer!), de "Alegria"! Obviamente, nós aqui do outro lado, sabíamos da verdade! Não fomos enganados nem pegos desprevinidos. Estamos bem, obrigado! Ah, muito alegres!
Alegria do Povo seria (se houvesse aqui) a Participação do Povo, primeiro nas Assembléias Populares, Comunitárias ou por Segmentos. Depois através de Assembléia Geral reunindo as propostas e reivindicações levantadas nas diversas Assembléias anteriormente realizadas. Participação é diferente daquela em que se chama um Conselho Municipal para opinar ou decidir sobre determinada questão, mas que os representantes do Conselho nem sabem a pauta nem discutiram com sua base antes. Isto não é participação... Seria também o Povo sere ouvido erespeitado em suas decisões!
Alegria do Povo teria se houvesse sido respeitada a Educação e as Educador@s do Município de Candói, suas conquistas legais, seu PCCS...
Alegria do Povo  seria também ter as Escolas no Campo que atendessem à vocação e projetos do Povo do Campo. Seria ter transporte escolar de qualidade, sempre que houvesse necessidade. Seria a não super lotação das Escolas Urbanas, em nome da "qualidade" e da "economia", tratandos os Educandos como animais confinados e as Educadoras se arrebentando para 'dar conta do recado'!
Alegria do Povo seria os diversos segmentos que trabalham (depois de concursados) nos diferentes setores que compõem a Administração Municipal, como Motoristas, Agentes de Saúde, Educadores (ou Trabalhadores da Educação em geral), dentre outros profissionais, terem seus Planos de Cargos, Carreiras e Salérios instituidos e respeitados pela Administração Municipal!
Alegria do Povo seria o sistema viário no campo (as estradas) sempre bem arrumadas e conservadas, para a população poder ir e vir, poder transportar seus bens e escoar a sua produção!
Alegria do Povo seria o Povo ter apoio em suas Organizações e Movimentos, ter possibilidade de superar as dificuldades de forma Comunitária, com soluções coletivas, com oportunidade de formação continuada nas próprias Comunidades. Como lembrou Pedro Demo (a propósito "demo" significa "povo"!): "O sistema não teme a um pobre com fome; teme a um pobre que sabe pensar, porque no fundo é indomável. Há algo de indomável no conhecimento ...)"¹.
Alegria do Povo seria a População ter Trabalho, Emprego e Renda.

____________________________________________________________   
¹ DEMO, P. Professor do futuro e reconstrução do conhecimento. 5ª ed. R. de Janeiro: Vozes, 2007.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Operário Em Construção

***  Vinicius de Moraes
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. Lucas, cap. V, vs. 5-8.

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.


Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.


Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!


Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.


Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.


E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.


E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:


Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.


E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.


Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.


Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!


Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.


Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.


Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!


– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.


E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.


Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

Pensamento de Karl Marx

"De cada um,
de acordo com suas habilidades,
a cada um,
de acordo com suas necessidades."

Ousadia

*** Karl Marx

É por isso que preciso de tudo ousar
Sem nunca ter descanso
Não fiquemos calados
Sem nos querermos realizar
Não nos submetamos
Silenciosos e crédulos
Ao jugo humilhante
Pois que nos restam o desejo e a paixão
Pois que nos resta a ação.

PRIVATIZADO

*** Bertold Brecht

Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não

contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à

humanidade pertence.

Receita de ano novo

Carlos Drumond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)


Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Candói 2009: um ano passou! O que aconteceu de novo?

Boa pergunta!!!
Bla, bla, bla, bla, bla...
"Se não então vejamos!" (Railson)
"Tudo como dantes no quartel de Abrantes" (Provérbio português).
"O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes" (Balzac , Honoré de).
"Os detentores do poder ficam tão ansiosos por estabelecer o mito da sua infalibilidade, que se esforçam ao máximo para ignorar a verdade" (Pasternak , Boris).
"O poder revela o homem" (Sófocles).
"Quase todos os homens são capazes de superar a adversidade, mas, se se quiser pôr à prova o carácter de um homem, dê-se-lhe poder" (Lincoln , Abraham).
"O poder não é prova suficiente da verdade" (Johnson , Samuel).
"Nem por crescer em poder chegará o falso a ser verdadeiro" (Tagore , Rabindranath).
"Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir" (Churchill , Winston).
"Enquanto estiveres vivo e em ti houver alento, não te abandones ao poder de quem quer que seja" (Eclesiástico 33,22).
"O poder só pode agradar aos tolos ou aos predestinados. Os tolos desejam-no pelas vantagens que dele esperam. Os predestinados gozam-no pelo que para eles representa" (Salazar , António).
"O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado" (Einstein , Albert).
"Nenhum governo pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível" (Disraeli , Benjamin).
"Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público" (Jefferson , Thomas).
"Se os comunistas têm razão, então eu sou o louco mais solitário em vida. Se eles estão errados, então não há esperança para o mundo" (Sartre , Jean-Paul).
"Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é tabu" (Gandhi , Mohandas).
"O segredo do demagogo é de se fazer passar por tão estúpido quanto a sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele" (Kraus , Karl).
“Conversa clara, leal e franca com o povo. Não gosta? Delete (do Twitter) ou procure FHC, Beto Richa, Mirian Leitão, por aí…” (Roberto Requião, governador do Paraná).

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

BIG BROTHER CANDÓI - BBC - "Olhos e ouvidos do rei"

Agora (desde os últimos meses de 2009) Candói conta com algumas câmeras potentes que estão de olho sobre a vida de quem anda pela cidade de Candói. Um determinado 'professor' que tem acesso a informações (privilegiadas?) levou uma demonstração para o Colégio (CESTAC), quando mostrou aos colegas. Segundo informou somente a Polícia Militar do Paraná (Destacamento de Candói) terá acesso às gravações ou vídeos. É mesmo?!?
Certamente nas próximas eleições nenhum político terá surpresa de ver material (com informações tiradas da internet, da Receita Federal) distribuído aos eleitores, sem saber a fonte ou quem andou distribuindo... Bem, se é da Receita Federal, então já é público!
Ah, foi anunciado também a instalação de internet gratuíta. Primeiro disponível aos professores e em seguida a toda a população. Hum, a partir desta internet os acessos ou material da população poderão ser rastreados também, a partir de uma central que poderá ter o controle sobre o que os cidadãos pesquisam ou sobre a origem de e-mails, etc.
Pode-se dizer que nas próximas eleições nenhum político deverá der supreendido com matérias (verdadeiras ou não, charges, denúncias) anônimas ou quase anônimas...
O atual Executivo se esmerou em trazer tecnologias de comunicação e democratizá-la para a população. (E de certo o Legislativo aprovou!). Aliás, por falar em Comunicação, o prefeito instalou até uma emissora de rádio comercial. Nós Povo (inteligente, esperto, crítico, sagaz, consciente...) esperamos que a rádio não seja um local de propagação de uma "verdade de mão única", sem que outros segmentos possam se manifestar, mostrar suas visões, seus lugares, o seu lado... E o BIG BROTHER CANDÓI foi instalado. Agora só falta grampear todos os telefones e colacar câmeras escondidas nas casas. E viva a Democracia!!!
Obs.: se pudéssemos confiar em todas as ações públicas advindas dos políticos, nossos empregados (mediante contrato e voto direto - eu não votei nele, mas sou cidadão de direito!)... nosssa reação poderia ser das melhores e poderíamos aplaudir, ao invés de mostrar desconfiança!

CFR: COLAÇÃO DE GRAU - CANDÓI

No dia 21 de dezembro de 2009 tivemos a Colação de Grau da 8ª série (Ensino Fundamental) da Casa Familiar Rural de Candói. A festa foi no Centro de Eventos de Candói. O motivo de tal 'celebração' foi pelo fato de esta ser a primeira turma que concluiu o EF depois que o Governo do Estado do Paraná assinou Convêniuo com ARCAFAR-SUL (2006) para que as CFRs tivessem a Escolarização, além da Qualificação (em Agricultura e Pecuária) que elas sempre tiveram.

A festa contou com inúmer@s colaborador@s, desde o local que foi cedido (patrimônio público, administrado pela Sociedade Rural), a doação da carne (charque excedente da Festa Nacional do Charque), das flores para a decoração, dentre outros. E um dos destaques foi o serviço doado pela primeira dama do Município, juntamente com sua equipe, na preparação do jantar, que por sinal estava muito bom.

Houve diversos discursos. Do Secretário da Agricultura (que alfinetou as coisas como estavam anteriormente), da Cordenadora da CFR (valorizando a caminhada), do Prefeito (que foi moderado e distribuiu elogios a granel) e do Articulador Pedagógico (que exaltou a importância desta etapa e da próxima que começará em 2010, com o EM na CFR). Ah, faltou a minha fala (que destacaria os prejuízos e benefícios que a CFR teve em 2009, mas sobre isto já falei em diferentes matérias escritas anteiormente neste Blog).

Foi um evento muito bonito! Claro que não foi 'formatura' de nada, apenas a conclusão de uma pequena etapa de formação, que deverá continuar nos próximos três anos. Mas não deixa de ser um momento de destaque e estímulo para continuar com mais força, interesse e dedicação!